Harry Kane, centroavante da Inglaterra não tem títulos na carreira e ainda assim é respeitado a ponto de capitanear a seleção do seu país. Está na maturidade plena do seu jogo. Toca na bola só o necessário. Com extrema precisão.
Na goleada sobre o Irã, Kane não marcou nenhum dos seis gols. Mas fez assistência, pré-assistência, pivô, jogou muito, com e sem bola, e saiu na metade do segundo tempo para evitar risco de lesão.
A Inglaterra poderia estar mais bem escalada com Foden no meio e Alex-Arnold na lateral-direita. Eles são melhores do que aqueles que estrearam na Copa. Virarão titulares durante o torneio. Na seleção inglesa, sobra qualidade entre as opções de frente.
Shaw, o lateral-esquerdo do Manchester United, emagreceu e ficou mais competitivo. Aposta bem-sucedida do técnico Southgate e autor do passe para o primeiro gol.
Os ingleses são candidatos, sim. Os jovens vindos de títulos mundiais e europeus na seleção das categorias de base dão frutos agora. A questão é saber se a Inglaterra está madura o suficiente para dar liga e, enfim, ser bicampeã do mundo.