A campanha de Copa da RBS fala em "sextar", na ideia de o Brasil alcançar o Hexa. A campanha casou perfeitamente com o fato de ser minha sexta Copa. Mala por comprar, equipamentos por acomodar dentro da mala que virá, a expectativa pelo tamanho da barriga da minha namorada Danny quando eu voltar do Catar, a curiosidade sobre as variantes táticas que possam aparecer de forma inédita naquele país, a torcida por Tite e seus comandados, mas especialmente o treinador, gente muito boa que trabalha sério e a todos trata com lealdade e educação.
Pode ser a Copa de Neymar, não mais o menino Ney e, sim, o homem cheio de ambiguidades, de personalidade complexa, escolhas discutíveis e, acima de tudo, uma capacidade gigantesca de jogar futebol. Estará cercado de muitos coadjuvantes talentosos, o que pode ajudá-lo a ser o centro de um Brasil hexacampeão. Vinícius Júnior, Raphinha, Lucas Paquetá, Rodrygo vindo do banco, Richarlysson, os não citados, todos parecem maduros para uma conquista que ajude a de alguma forma pacificar este país que de paz tanto precisa.
Estou pronto para mais uma cereja no bolo maravilhoso da minha carreira. Deixo o convite para que leitores e leitoras desta coluna acompanhem toda a espetacular cobertura que o grupo RBS planejou para esta Copa, a primeira depois do pior momento da pandemia. Serão 32 torcidas, todas um tanto incertas quanto ao que poderão ou não fazer num país tão cheio de restrições que apresentou candidatura e foi escolhido para acolher o mais extraordinário evento esportivo do mundo. Até o Catar.