O pedido de estudos para privatização da Petrobras feito pelo novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, recolocou a eventual venda da estatal no centro do debate nacional. Mas não terá efeito imediato, ou sequer de curto prazo, adverte Márcio Couto, coordenador de pesquisa da FGV Energia. Para Couto, que tem participado de discussões com vários especialistas sobre o tema, uma privatização desse porte não ocorreria antes de um ano por questões técnicas. Pondera que, dados os aspectos políticos, pode levar muito mais tempo. E mesmo que ocorra, em qualquer modelo, não garante preços menores para os combustíveis no Brasil, avisa, acrescentando que suas opiniões são pessoais, não da instituição Fundação Getulio Vargas (FGV).
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"Privatização da Petrobras não garantiria preços menores", diz pesquisador da FGV Energia
Coordenador de grupo de estudos setorial pondera que tempo técnico para preparar venda seria de pelo menos um ano, e o político, ainda maior
Marta Sfredo
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