Em janeiro, a bolsa brasileira, que não acompanhara os recordes em série de sua referência, a bolsa de Nova York, ao longo de 2021, descolou-se de vez. Empinou enquanto o mundo discute alta de juro nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que o real se valorizou ante o dólar. A coluna ouviu Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim (BV), que definiu essa fase como "otimismo estranho" em artigo, para explicar o que ocorre no mercado neste início de 2022. Uma síntese possível da resposta seria "é o Fed, estúpido", parafraseando o assessor de campanha de Bill Clinton, James Carville, que cunhou a expressão "é a economia, estúpido", para justificar o bom desempenho do então candidato à reeleição cercado de escândalos nos EUA.
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Marta Sfredo
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