Luiz Eduardo Barata Ferreira era diretor-geral do Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) em 2019, quando foi extinto o horário de verão. Relata que havia pressão pela extinção há dois anos, mas sempre se opôs.
— É um Gre-Nal, como vocês dizem aí (ele é carioca). Um contingente gosta muito, como eu, que gosto e não entendo porque tem gente que não gosta — brinca.
Falando sério, Barata Fonseca considera "imprescindível" ao menos avaliar a volta do fuso especial. Pondera que, nos últimos anos, a economia caiu com o aumento maciço no uso de ar-condicionado à tarde. O maior consumo deixou de ser no horário de ponta para se deslocar para o meio da tarde, explica:
— O ganho, que era considerável por economizar geração térmica, passou a ser pequeno.
Risco energético
"Estamos contando megawatt, toda economia é positiva", diz ex-diretor do ONS sobre horário de verão
No cargo em 2019, quando fuso especial foi extinto, Barata Ferreira considera "imprescindível" avaliar retorno
Marta Sfredo
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