Nos 14 meses marcados pela pandemia no Brasil, discursos e intenções foram desafiados. A ambição de obter impacto social passou a ser imposição diante de uma pandemia mal administrada, para ficar no diagnóstico objetivo. Um dos nomes que reforçaram seu papel foi o de Edu Lyra, fundador da organização não governamental Gerando Falcões. De cartões de alimentação a cestas básicas, a ONG compareceu para cumprir sua missão: "Erguer pontes de oportunidades entre a periferia e o centro e mandar a atual desigualdade social pro museu". O maior doador da Gerando Falcões é ninguém menos do que Jorge Paulo Lemann, brasileiro mais rico, que desafia a alcançar altas somas para doar o dobro da quantia. Edu descreve a relação como de "amizade". Nesta entrevista, Edu avalia que o Brasil perdeu a grande oportunidade da crise e que os brasileiros precisam fazer uma "assinatura de longo prazo" com o país.
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"Não existem empresas vitoriosas em um país fracassado", diz líder de ONG inspirado por bilionário
Edu Lyra, da Gerando Falcões, diz que pobres doam mais do que ricos no Brasil
Marta Sfredo
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