Um dos mecanismos cruciais para amenizar o impacto do coronavírus na economia é o crédito. Por isso, é essencial que as medidas anunciadas pelo governo cheguem a empresas e pessoas que devem beneficiar. Marciano Testa fundou uma financeira que, em 2016, virou banco. Hoje, é um raro banco de varejo com sede em Porto Alegre. O negócio de Testa é um misto de instituição financeira e empresa de tecnologia, por ter associado os smartphones dos clientes à conta. Nesta entrevista, ele admite que momentos de crise embutem tendência de retração de crédito, e sugere que o Banco Central (BC) libere mais depósitos compulsórios direcionando recursos para segmentos onde há maior dificuldade: pequenas empresas e pessoas. No seu banco, garante, a meta é ampliar em 35% a carteira de crédito mesmo neste ano desafiador.
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Banqueiro sugere liberar compulsório exclusivo para segmentos sem crédito
Fundador de financeira que virou banco há quatro anos, Marciano Testa vê dificuldades de acesso a pequenas empresas e pessoas
Marta Sfredo
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