No debate sobre a doença que acomete a economia brasileira e a impede de avançar, volta o embate entre duas grandes linhas de pensamento sobre o tema, ortodoxia e a heterodoxia. Luiz Fernando de Paula, professor do pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), presidiu a Associação Keynesiana Brasileira (AKB) entre 2009 e 2013, portanto se alinha ao segundo grupo. Define-se como pós-keynesiano, referência a John Maynard Keynes, economista que influenciou o New Deal, plano que ajudou os Estados Unidos a saírem da Grande Depressão nos anos 1930. Com consciência fiscal, admite que não há "bala de prata" para reanimar a atividade, mas aponta medidas que podem ajudar.
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"Não tem bala de prata" para garantir reação, diz economista
Professor da UFRJ reconhece dificuldade de adotar medidas de estímulo, mas insiste que algo deve ser feito antes que a situação do país se complique ainda mais
Marta Sfredo
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