No Brasil, investimentos chineses se avolumam, com foco na infraestrutura, mas tão distintos quando tecnologia e agricultura. Xi Jinping, presidente da China, calibrou o discurso para se apresentar como o defensor da globalização, já que o presidente dos Estados Unidos, a quem sempre coube essa tarefa, optou por manifestações em direção contrária. Diferente da expectativa, não se limitou ao discurso: o país realiza neste ano a primeira feira de importações – sim, uma oportunidade para vender para os cerca de 1,3 bilhão de chineses. Para ajudar a dar mais detalhes sobre o alcance da nova estratégia econômica do gigante asiático, a coluna ouviu a ministra conselheira de comércio da embaixada da China no Brasil, Xia Xiaoling. Falando um português com sotaque de Portugal, a diplomata explica que Xia, em mandarim, significa a atual estação no Brasil, verão.
Globalização na prática
"A China é o 'ponto quente' do investimento estrangeiro", diz diplomata chinesa
À coluna, Xia Xiaoling detalhou nova estratégia econômica do país asiático, que inclui até feira de importações, e indicou áreas do Brasil que interessam a investidores chineses
Marta Sfredo
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