
Um jogo histórico para decidir o Campeonato Gaúcho de 2018: Grêmio contra Brasil de Pelotas. Simplesmente a reedição da primeira final da história do torneio, lá em 1919. O Tricolor vai em busca do 37º título estadual, o que não acontece desde 2010. Por outro lado, o Xavante volta a uma final depois de 63 anos e almeja a segunda conquista de Gauchão. Tudo muito bonito, mas e o dinheiro da premiação?
A reposta é simples: não há qualquer premiação em dinheiro nas finais do Gauchão. O São José foi eliminado nas semifinais para o Brasil-Pel, mas ficou com o título do interior, levando R$ 200 mil e uma vaga para a Copa do Brasil de 2019. E para os finalistas? Nada.
No entanto, não quer dizer que Grêmio e Brasil de Pelotas estejam participando de graça deste Gauchão. A divisão da verba pela Federação Gaúcha de Futebol partiu das cotas de televisão. Inter e Grêmio levaram R$ 12,5 milhões cada pela renda vinda da transmissão de jogos. Brasil de Pelotas e Juventude, por serem da Série B, receberam R$ 1,5 milhão cada, enquanto os demais participantes faturaram R$ 1 milhão.
Além disso, em acordo com os clubes, a FGF estipulou que os times do interior que avançassem às quartas de final receberiam mais R$ 100 mil cada. Por fim, pelo aniversário de 100 anos da Federação em 2018, a taça em homenagem à entidade para a melhor equipe da primeira fase representou também R$ 200 mil. Prêmio este conquistado pelo Brasil de Pelotas.
Grêmio e Brasil de Pelotas disputam o título do Gauchão, mas sem premiações estipuladas para campeão e vice. Com relação ao dinheiro, valerá mesmo as rendas líquidas das partidas na Arena e no Bento Freitas. O primeiro confronto será neste domingo, às 16h, na casa tricolor.