Raramente comento aquilo que estou escrevendo. Há meses, comecei um novo livro, e posso até ter partilhado com os leitores desta coluna alguma coisa como: o nome seria A Caixa de Pandora, o assunto seriam os sentimentos humanos. Se não comentei, agora está dito. Acontece que, ao menos com esta aqui, o livro surge quando quer. Certa vez, o velho querido professor Guilhermino Cesar – eu ainda nos primeiros romances – me disse algo como "uma de suas virtudes é que você só escreve o livro que quer ser escrito, e termina antes que acabe a respiração".
Silêncio
Atrás do biombo
Como nos espelhos permanecem para sempre as figuras que um dia ali se refletiram, acredito que guardamos no nosso silêncio a memória de todas as vozes ouvidas
Lya Luft
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