Não acho graça nenhuma em drogas. Tenho, eu sei, pouca tolerância com isso. É tremendo, terrível, trágico o assunto adição, seja de drogas que incluem o álcool, droga estimulada em propagandas e marketing. Falo em adição, não em experimentar de vez em quando, como acontece em certas turmas e festinhas, ou mesmo a sós, para quem julga que alterado fica mais inteligente, mais sensual, mais engraçado e mais interessante. Muitas vezes criticada, digo e escrevo o que qualquer bobo sabe: existe o traficante porque existe o consumidor. Pior: cada vez que um de nós fuma seu cigarrinho de maconha, cheira sua fileirinha de coca ou injeta em suas veias seja lá que veneno for, está fazendo continência a um traficante – que um dia pode mandar meter uma bala em seu filho ou em outra pessoa amada.
Drogas
As cracolândias da vida
Se, apesar do amoroso cuidado, tudo der errado, então sofrem todos
Lya Luft
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