Não, eu não costumo sofrer do chamado "bloqueio de escritor". Exceto num período muito sombrio da minha vida, em que fiquei alguns anos sem escrever, só traduzindo, em geral a página em branco, ou melhor, a tela, é minha amiga. Talvez porque eu também não a aborreça demais. Se nada tenho a dizer, nada digo. Não complico, não sofro: o que há para escrever é meu, vem de mim, está lá dentro, e quando for hora há de aparecer. Vou ler, pintar, ver tevê, ligar para uma amiga. Fazer alongamentos no terraço.
Violência
O humano e o desumano
O que fizeram e estão fazendo conosco, enquanto sociedade, enquanto povo, enquanto humanidade, enquanto habitantes deste pobre país?
Lya Luft
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