"Cuidado, que mancha" era uma das três ou quatro frases mais usadas pela mãe da gente. Mais do que "come tudo, que espinafre faz bem" e "não esquece de baixar a tampa". Manchar uma camisa ou, crime ainda mais hediondo, uma camisa nova, era imperdoável. A reprimenda da mãe incluía uma lista de consequências do nosso desleixo, cada uma mais carregada de culpa. Uma camisa estragada, para sempre irrecuperável, horas gastas na escolha, compra, estocagem e manutenção da camisa jogadas fora.
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