O óbvio é pensar que o futuro é uma construção — ao menos para quem tem liberdade e meios. Mas o passado também é fruto de ação humana: o que se sabe dele é o que se pensa dele. Certo, passado também é herança, na memória oral, nos documentos e nos monumentos. Mas nada disso é pacífico: memória mistura desejo e esquecimento, e os documentos e os monumentos aparecem e desaparecem, são restaurados ou destruídos, também eles se movem. Nada a estranhar.
Lei Áurea
"O 13 de Maio"
Livro de enorme valor, com contos do escritor Astolfo Marques, acaba de ser lançado
Luís Augusto Fischer