Quinta-feira, numa praia do Litoral Norte, eu espero uma vaga para estacionar o carro, depois de deixar meus velhos pais na frente do restaurante. Uma vaga específica: estava saindo outro carro, eu estava ali mesmo, de forma que apenas entrei num recuo e fiquei vendo o colega manobrar. Quando ele sai e eu engreno o carro, pronto para ingressar no cobiçado espaço, uma caminhonete da Brigada Militar entra antes de mim. Ainda pensei: "Vai ver, o motorista não percebeu que eu estava ali; quem sabe ele sai e me dá a preferência, que era minha".
Crônica
É porque eu sou branco?
Tinha cabimento eu sentir medo, sendo eles os homens da lei?
Luís Augusto Fischer