O Inter não pode acreditar no papo de que a última impressão é aquela que fica. Se cair nessa conversa fiada, pode cometer uma grande injustiça com o trabalho de Roger Machado. É preciso analisar o todo. Desde a chegada, teve uma sequência de resultados positivos e o breve desarranjo final.
Realmente, as partidas com derrotas para Flamengo, Botafogo e Fortaleza — companheiros da Libertadores de 2025 — não pode deslustrar a sequência histórica de 16 partidas de invencibilidade, a maior do Colorado na era dos pontos corridos. Mas claro que fica uma pulga atrás da orelha gerada pela dificuldade de enfrentar os adversários da ponta do Brasileirão.
A permanência de Roger é o ponto principal. O elenco deve ter baixas de jogadores que terminaram a temporada em alta como Vitão e Wesley. Borré e Enner Valencia são dois estrangeiros que têm mercado. Além de buscar jogadores será preciso batalhar a manutenção de atletas importantes do grupo, por mais que haja a necessidade de vencer atletas para fazer caixa.
É o grande desafio dos dirigentes colorados em 2025. Manter a competitividade, driblando dificuldades financeiras.
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