Luiz Felipe Scolari já completou dois meses comandando o Grêmio. É possível afirmar que o treinador ainda não encontrou a melhor forma da equipe jogar. Desde a sua chegada, o Tricolor acabou eliminado da Sul-Americana nas oitavas de final, com vitória em Quito, e derrota na Arena. Na Copa do Brasil, foram dois resultados positivos contra o Vitória, e o fiasco do 4 a 0 para o Flamengo dentro de casa. Ainda tem o jogo de volta na quarta-feira (15).
Já no Brasileirão, onde precisa a salvação, são quatro vitórias, dois empates e três derrotas. Pegando o recorte dos jogos do campeonato de pontos corridos, o aproveitamento de Felipão chega a 51,8%.
Se pegarmos o mágico número de 45 pontos, mais do que suficiente para escapar da Série B, é necessário fazer 35,9%. Em 17 rodadas, o Grêmio tem 16 pontos, um percentual correspondente a 31,4% do que já foi disputado. Portanto, o returno terá que ser de recuperação.
Mas a matemática não é tão complicada. Só que ela só vira uma aliada do time de Felipão, se vier o resultado. O grande problema é melhorar o desempenho, tendo por base aquilo que o campo vem mostrando.
As atuações ainda são ruins. Poucos gols são marcados. A evolução é pequena. Até agora, o Tricolor só vem conseguindo triunfos contra adversários mais fracos no Brasileirão: Bahia, Fluminense, Chapecoense e Cuiabá, mais o Vitória na Copa do Brasil.
É preciso começar a mudar o cenário a partir da partida contra o Ceará no domingo (12). Quase todos os times que brigam na ponta de baixo tem buscado pontos importantes nos duelos com equipes em situação mais confortável na tabela. Um exemplo é a vitória do Cuiabá sobre o Palmeiras no Allianz Parque. O Grêmio terá de começar a bater de frente contra as equipe da primeira página da classificação do Brasileirão e buscar os pontos necessários para a salvação.
