Desde 1979, quando ganhou de forma invicta, o Inter não leva a taça do Brasileirão. A seca está próxima de ser quebrada. Mas ainda tem seis jogos pela frente. Tudo está dando certo para o Colorado. Inclusive os resultados paralelos dos adversários, que têm tropeçado. Só que é preciso manter a cabeça no lugar, sem deslumbramento. Pelas manifestações de Abel Braga, fica claro que a euforia do torcedor não entra para dentro do vestiário. Pé no chão.
A vantagem de quatro pontos, em relação ao vice-líder São Paulo, é substancial, já que ainda restam 18 pontos em disputa. A questão positiva para o Colorado é que o time de Fernando Diniz está em queda livre. E sofre pressão forte da torcida.
A tabela indica para o time paulista duelos com Atlético-GO, Palmeiras, Ceará, Grêmio, Botafogo e Flamengo. Falando no rubro-negro carioca, ainda o vejo como o principal adversário do Inter. O Mengão recupera jogo atrasado contra o Grêmio na quinta-feira e pode diminuir a diferença também para quatro pontos.
Na penúltima rodada tem confronto direto entre as duas equipes no Beira-Rio. Pode ser o grande jogo que vai decidir tudo. Na caminhada colorada, os comandados de Abelão terão pela frente Bragantino, Athletico-PR, Sport, Vasco, Flamengo e Corinthians.
Em tese, tirando o Mengão, serão jogos de complexidade menor do que o São Paulo e Grêmio, onde foram conseguidas duas vitórias importantes. Por coincidência da tabela, na reta final, além do São Paulo na última rodada, o time de Rogério Ceni terá quatro adversários que o Colorado também tem pela frente: Sport, Vasco, Bragantino e Corinthians.
Nessa parcela reduzida do campeonato, as coisas vão se decidir. Quem errar menos, vai levar o caneco.
