Mano Menezes perdeu um titular mas ganhou a solução para encaixar Alan Patrick contra o Cuiabá, no sábado à tarde. A ausência de Carlos de Pena, o responsável por equilibrar o meio-campo, permitirá a Mano repetir a formação do começo do segundo tempo contra o Corinthians e seguir com Alan Patrick, cuja atuação o credenciou a recuperar espaço.
Como o uruguaio já estava com cartão amarelo, o Inter voltou do intervalo com um 4-2-3-1, tendo Johnny ao lado de Gabriel e, à frente deles, Mauricio, pela direita, Alan Patrick, centralizado, e Wanderson, pela esquerda. Foi com essa formação que o Inter tomou as rédeas do jogo e passou a ameaçar o Corinthians outra vez.
Como o Cuiabá adota uma postura muito defensiva contra adversários mais fortes. Toni Oliveira, o técnico português que trabalhou com Paulo Autuori no Athletico-PR, costuma usar três zagueiros e fechar linha de cinco com os laterais João Lucas e Sidcley (ou Igor Cariús) na fase defensiva. No meio, Marcão Silva, aquele marcador ex-Sport, e Pepê fecham a frente da área. Valdívia e André Luiz recuam para fechar uma segunda linha.
Ou seja, a tendência é de que o Inter tenha a bola por muito mais tempo e precise de um meia com capacidade de enxergar espaços numa defesa mais fechada. O que só faz crescer a ideia de que Alan Patrick, para esse jogo, seja o camisa 10 titular.