Um estudo feito em dezenas de países, com 3,7 mil pacientes no mundo está avaliando possíveis benefícios de remédios como o Ozempic no tratamento da doença de Alzheimer. Este foi um dos assuntos do Conversas Cruzadas, que recebeu, entre os convidados, o médico neurologista Alessandro Finkelsztejn, do Hospital Ernesto Dornelles, pesquisador clínico em doenças neuroimunológicas e doença de Alzheimer. Ele coordena o centro de pesquisa deste estudo em Porto Alegre, com 20 pacientes sendo monitorados por dois anos.
— Existem vários pacientes em que os familiares nos retornam com respostas muito positivas e com alguma melhora — disse Finkelsztejn.
O médico ressalta, no entanto, que nem ele sabe quem está utilizando o placebo ou o remédio.
Para debater sobre a doença, o programa desta sexta-feira (21) também contou com a presença da biomédica e doutoranda em Bioquímica pela UFRGS, Giovanna Carello Collar, a farmacêutica e pós-doutora em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Débora Guerini de Souza, e o chefe do Serviço de Geriatria da Santa Casa e professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Virgílio Olsen. Veja trecho da conversa no vídeo acima.