Primeiro doutor em violão do Brasil, multipremiado nacional e internacionalmente como violonista, compositor e arranjador, desde 1991 professor no Instituto de Artes da UFRGS, carreira consolidada no que se convencionou chamar de música erudita, ou clássica, ou de concerto, Daniel Wolff estaria muito bem dando sequência apenas a essa trajetória – como faz a maioria dos músicos de sua estatura. O que o leva, outra vez, a voltar-se para a música dita popular de nosso Continente, como no álbum Iberoamericano (que lança com show, neste sábado, 1º/6, no Instituto Ling)? Eu diria que um dos motivos, mesmo inconsciente, é a generosidade. Em tempos ásperos, como os que vivemos, ele traz delicadeza.
Paralelo 30
Daniel Wolff investe na fraternidade sonora no disco “Iberoamericano”
Violonista e compositor tem como parceiros em seu novo trabalho nomes como Raul Ellwanger, Jerônimo Jardim e Leandro Maia
Juarez Fonseca