Após acertar na mosca com a demissão do atrapalhado Alexander Medina, o Inter agora corre atrás de um substituto.
Fala-se que o novo chefe do vestiário será brasileiro, o que é perfeitamente compreensível, depois de tantas apostas fracassadas em menos de um ano e meio de gestão do presidente Alexandre Barcelos e dos homens do futebol do clube.
E, como sempre acontece nestas ocasiões, nomes pipocam de todos os lados nas conversas entre os envolvidos na questão, que ainda parecem não saber para onde correr.
O nome mais forte, pelo que se ouve, é o de Cuca, que está em casa, com a vida mansa e disposto a continuar nessa vida mais tranquila do que dentro de campo, pelo menos até o final da temporada.
Seria uma escolha excelente.
Mas, como a contratação do último técnico campeão brasileiro surge como bem complicada, e não é permitido perder tempo, a saída é uma só: fazer o óbvio.
Em outras palavras, isso significa apostar em quem conhece a aldeia, em quem aceita desafios e tem a capacidade de chegar e dar uma boa arrumada na casa, mais na conversa do que nos treinos.
Se quiser se aproximar de mais um acerto, de fazer o Colorado viver dias mais tranquilos, ficando longe da temível zona de rebaixamento, é desaconselhável optar por Tiago Nunes, que afundou em quase todos os lugares por onde passou nos últimos trabalhos, mesmo que tenha o aval de Paulo Autuori.