Apesar de contabilizarem uma sequência de duas fortes estiagens, produtores do Rio Grande do Sul optaram em fazer a atual safra de verão "por conta e risco", ou seja, sem a contratação de seguro rural. A constatação vem do vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Elmar Konrad, que também é coordenador da Comissão de Política Agrícola, Seguro e Crédito Rural da entidade. E reflete um cenário recente em que a relação entre o valor a ser pago e a compensação, em caso de intempéries, ficou "inviável". Os custos subiram até 17%, ao passo que o nível de cobertura reduziu entre 30% e 40%.
Sem seguro
Notícia
Por que produtores do RS decidiram ficar "por conta e risco" na safra de verão
A decisão de não contratar seguro rural reflete a relação custo/benefício, considerada inviável
Gisele Loeblein
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