Enquanto o governo federal demora a decidir sobre a volta do horário de verão, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reforça os alertas. Embora concorde com a previsão do Ministério de Minas e Energia de que a chuva deve voltar ainda em outubro para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, o "cabeça" do sistema elétrico segue projetando piora no fornecimento de energia. Isso porque a estiagem prolongada exigirá que o solo retome a umidade antes aumentar o nível de vazão dos reservatórios das hidrelétricas.
A recuperação dos volumes é esperada somente para janeiro. Até lá, o ONS está muito preocupado com a sobrecarga do sistema no momento de pico de consumo, entre 18h e 20h. O horário de verão colocaria essa demanda em um período ainda com geração de energia solar, o que é mais importante do que a economia financeira prevista em R$ 356 milhões.
A volta do horário de verão não é popular, gera muita rejeição das pessoas. O comércio quer, para ter mais movimento no final de tarde, mas as empresas aéreas reclamam que a decisão demorou demais e será um "caos" para reorganizar escalas e conexões de voos.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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