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Conhecida por financiar a habitação popular pelo Minha Casa Minha Vida, a Caixa Econômica Federal (CEF) busca dinheiro no Exterior para habitações no Rio Grande do Sul, que está com centenas de milhares de desalojados. A captação é feita pelo Fundo de Arrendamento Residencial, criado com recursos de fundos e programas governamentais em extinção ou obtidos por meio de empréstimo junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Presidente da Caixa Federal, Carlos Vieira diz haver 5 mil unidades prontas para a entrega no Rio Grande do Sul e a ideia é disponibilizá-las rapidamente, agilizando trâmites burocráticos. Além dessas, há 800 imóveis retomados pelo banco por inadimplência do comprador e desocupados.

— Vamos ver a possibilidade de disponibilizá-los para a população — afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha.
Questionado pela coluna sobre prazos, Vieira afirmou que a ideia é ter as definições ainda nesta semana.
— Temos que seguir um protocolo, você sabe, mas há situações em que podemos antecipar a entrega da unidade habitacional mesmo de forma precária.
Não está claro como esses imóveis seriam financiados e repassados às famílias, mas entidades setoriais reivindicam que isso seja desburocratizado, pedindo, inclusive, que o governo federal os compre das construtoras.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Ouça a entrevista na íntegra:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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