O Rio Grande do Sul foi o segundo Estado brasileiro com o maior número de consumidores que migraram para o mercado livre de energia no primeiro semestre de 2023. Foram 343, segundo balanço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), um crescimento de 66,5% sobre o mesmo período do ano passado. O volume só foi menor do que São Paulo. A modalidade permite negociar modelo, preço, quantidade e fonte de energia livremente.
Porém, o mercado livre é opção, por enquanto, apenas para grandes consumidores, que podem escolher o fornecedor e firmar contratos personalizados. A expansão gaúcha é puxada, na ordem, por comércio, serviços e indústria. Além do custo menor, a flexibilidade foi um atrativo destacado pela vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Talita Porto, em entrevista ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha. E, segundo ela, mais consumidores terão acesso a partir de janeiro de 2024.
- Será para todos os consumidores de alta tensão, todos do chamado grupo A. Ou seja, com uma conta que fica entre R$ 10 mil a R$ 15 mil. Hoje, pega consumidores, por exemplo, com faturas de R$ 30 mil a R$ 50 mil - estima a executiva, informando que, por enquanto, não há previsão de a permissão chegar a consumidores residenciais.
Em tempo, no mercado livre de energia também permite escolher a fonte comprada, como eólica ou solar. Isso ajuda empresas a estimularem energias renováveis. O sistema de transmissão, porém, é o mesmo usado atualmente pelas concessionárias convencionais.
Assista à entrevista na íntegra:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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