O Rio Grande do Sul abriu 25.908 empregos com carteira assinada em fevereiro. Os dados do Caged - cadastro de emprego e desemprego do Ministério do Trabalho - já tinham apontado abertura de 16.933 vagas em janeiro, após o fechamento de 18.739 postos de trabalho em dezembro de 2021.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, o saldo de demissões e contratações fica positivo em 106.132. São dois anos. Como foi o desempenho por setores:
Indústria: +42.012 empregos criados
O destaque positivo, disparado, vai para a fabricação de máquinas e equipamentos (+13,8 mil), produtos alimentícios (+7,3 mil) e produtos de metal (+7,2 mil). Já indústrias de calçados e couro fecharam 5,5 mil empregos, o pior resultado.
Serviços: +30.521
O melhor desempenho vem de atividades administrativas para escritório (+8,9 mil) e de tecnologia informação (+8,6 mil). Estabelecimentos de hospedagem e alimentação fecharam quase 12 mil empregos.
Comércio: +22.903
Destaque para o varejo não especializado (+9,2 mil) e para farmácias (+5,5 mil). Lojas de veículos, produtos usados e postos de combustíveis demitiram mais do que contrataram.
Agropecuária: +5.506
Vagas ficam concentradas em agricultura e pecuária, o que não surpreende. Em seguida, aparece produção florestal.
Construção: +5.190
O destaque foi para serviços especializados. A área de construção mesmo só criou 92 empregos. Já obras de infraestrutura fecharam 207 postos de trabalho no período.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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