O coronavírus complicou até a vida do Papai Noel. Do grupo de risco e gerador natural de aglomeração com sua simpatia, a presença do Bom Velhinho gerou dúvidas no comércio neste ano. Natal é a principal data de vendas. O varejo passa o ano esperando este momento para ver as lojas e shoppings decorados, cheios de clientes. É tradicional ter o Papai Noel para conversar com as crianças.
Mas neste ano, tudo está diferente. O Papai Noel e, em geral, os atores embaixo daquela roupa vermelha são do grupo de risco, que tanto estamos explicando para as crianças que precisamos cuidar. A ida às lojas também precisa ser mais rápida, com cuidados e sem aproximação de vendedores e outros clientes. Levar as crianças ao shopping por enquanto, quando há opção de não fazê-lo, nem é recomendado pelas autoridades de saúde.
Além disso, preocupa a formação de fila, e até mesmo será difícil explicar para a criança que ela não poderá chegar perto do Papai Noel para contar que se comportou durante o ano e encomendar o presente para a noite de Natal.
Mas o assunto gerou polêmica na rede social da coluna, com mais opiniões para que o Papai Noel fique preservado em 2020, veja a publicação aqui neste link. Vários leitores acham que o Bom Velhinho nem deve dar as caras. Outros sugerem opções com distanciamento e medidas de segurança. E, claro, há quem diga que ele só precisa usar máscara. Manifestações assim deixaram até a direção de shopping em dúvida. De um lado, a preocupação com a doença. De outro, a vontade de agradar o cliente.
A coluna noticiou semana passada sobre um shopping que agendará videoconferências e o cliente poderá encomendar uma gravação personalizada. No final de semana, outro empreendimento da Região Metropolitana promoveu um drive-in com show, e o Papai Noel apareceu só no final com um discurso conscientizador e explicando que ele e os duendes tinham feito o teste da covid-19 para estarem juntos. A foto que ilustra essa coluna, por exemplo, foi enviada pelo Gravataí Shopping Center, que colocou um telão já na área central do empreendimento, no lugar onde ficaria a tradicional poltrona do Papai Noel. Por ele, as crianças podem conversar ao vivo e, depois, ganham um certificado de bom comportamento.
E vocês? O que acham?
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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