Quadro Fique de Olho no programa Acerto de Contas, com Francine Silva. Domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha.
Cidades como Rio de Janeiro, Santos e Santa Maria, aqui no Rio Grande do Sul, já aprovaram leis que proíbem o uso do canudo de plástico. O acessório é visto como um vilão para o meio ambiente e afeta principalmente os animais marinhos, já que o canudo acaba desembocando em rios e mares. De Porto Alegre, Samantha Büttner é muito ligada ao tema da sustentabilidade e resolveu fazer algo a mais. Neste ano, ela criou a Ziggy Eco Ideias, uma marca que incentiva o uso dos canudos de inox para substituir os de plásticos.
— O Ziggy surgiu depois de eu me formar em Gestão Ambiental e ficar muito impactada em relação ao lixo e aos produtos descartáveis — relembra, ao contar que descobriu a empresa Beegreen, do Paraná, que produz os canudos de inox, e virou uma “representante” em solo gaúcho.
Além do canudo, Samantha entrega uma pequena escova para limpar o inox por dentro. O acessório foi criado por ela e encomendado para uma empresa aqui do Estado. O kit é envolvido em tecido de algodão, que permite levar o canudo para qualquer lugar.
— O próprio canudo já é fácil de levar: pode colocar na mochila, na bolsa. Passa uma água, já está limpo e vai durar muito tempo. — detalha, ao brincar que é parecido com a bomba de chimarrão.
Samantha é comissária de bordo há nove anos. A ideia é se dividir entre as duas paixões: voar e a produção ecológica do Ziggy. Mesmo que a marca ainda não traga retorno financeiro. Cada kit é vendido a R$ 30.
A empreendedora já tem outros itens em teste. É o caso de saquinhos ecológicos para a embalagem de frutas e verduras. Ao invés do saco plástico, o da Samantha pode ser utilizado várias vezes e permite que o alimento respire. A expectativa é colocar a venda já no início de 2019.
— O legal do Ziggy é instigar as pessoas a procurarem cada vez mais opções de ideias sustentáveis. O canudo é só o início: pode-se criar um kit inteiro. É maravilhoso não jogar nada no lixo depois de lanchar — afirma.
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