Depois de quatro meses no Grêmio, o centroavante Matías Arezo fez um balanço do início da sua trajetória no clube. Em entrevista ao jornal El País, do Uruguai, ele já projetou 2025 e também revelou como foram as suas conversas recentes com Ignacio Ruglio, presidente do Peñarol, onde atuou em 2023.
Um detalhe que chamou a atenção foi o fato de Arezo ter citado o nascimento do seu primeiro filho como fundamental para ter paciência de esperar o momento certo para conseguir mais oportunidades para jogar.
— Estou pensando em treinar e ver o que acontece no próximo ano. A expectativa que eu tinha, de jogar mais minutos e ajudar a equipe, não saiu como o esperado. Mas é preciso esperar pelo o que está por vir. Assinei um contrato longo, e isso me dá tranquilidade — explicou o atleta.
Em 2023, Arezo marcou 21 gols pelo Peñarol. Então o interesse dos uruguaios é grande sobre o seu momento. Como esteve em campo apenas entrando no segundo tempo dos jogos do Grêmio neste ano, foi feita uma pergunta sobre a possibilidade de voltar ao clube uruguaio:
— Desde o dia que eu saí, nunca fechei a porta para o Peñarol. Estarei sempre aberto para conversar. Tenho contato muito frequente com o Nacho (Ignacio Ruglio, presidente do Peñarol), e ele também, mais como torcedor do que qualquer outra coisa, sempre me diz que adoraria que eu estivesse no clube. Como jogador e como pessoa, nunca fecharei a porta para o Peñarol. Acabei de chegar ao Grêmio, então existem muitos fatores que precisam ser pensados.
Sobre esta situação, apurei que o Peñarol de fato gostaria de contar com Arezo. Mas sabe que financeiramente esta é uma operação inviável.
O centroavante tem contrato até 2028 com o Grêmio, e o clube gaúcho projeta mais oportunidades para o atleta em 2025. Por isso, não cogita uma negociação. O planejamento gremista é contar com o uruguaio na próxima temporada.