Guilherme Martin conseguiu chegar a La Paz para ver a estreia do Grêmio pela Libertadores. E agora está na saga de seu retorno. O atual objetivo do gremista, que rodou quase 3 mil quilômetros para assistir ao time do coração no oeste do continente, é estar em Porto Alegre a tempo de entrar na Arena para assistir à final do Gauchão.
Entre trocas de pneus, multa e grampo na roda, e problemas para abastecer o Fusca 1974 na Bolívia, veja como foi a aventura do gremista para ir e agora voltar de La Paz.
De La Paz até a Arena com um Fusca do Grêmio
Guilherme conheceu alguns gremistas no pré-jogo e na arquibancada do Estádio Hernando Siles, que estão retornando com ele para acompanhar a decisão contra o Juventude, neste sábado (6). A previsão de chegada é por volta das 15h — o duelo começa às 16h30min.
— Estou voltando com mais três amigos, a gente está revezando na direção. Deu bastante problema na volta. Tive que trocar os dois pneus. Ainda entupiu o carburador. Além disso, tivemos bastante problemas para abastecer na Bolívia. Não abastecem para estrangeiros e, os poucos lugares que fazem, cobram a mais — relatou.
Quando conseguiram abastecer, os torcedores do Grêmio tiveram que desembolsar mais que o dobro do preço por não serem bolivianos.
Na manhã de sexta-feira (5), Guilherme e seus companheiros já estavam em Corumbá, município do Mato Grosso do Sul. A viagem de volta está ocorrendo de forma mais rápida justamente pelas companhias ao amante de Fusca, que foi sozinho na ida. Durante a tarde do mesmo dia, a previsão dos viajantes era de já estar próximos de Campo Grande. Da capital do Estado do Centro-Oeste até a Arena do Grêmio são cerca de 1,5 mil quilômetros.
*Colaborou: Nikolas Mondadori