O futuro de Cavani segue um mistério. Apesar das inúmeras propostas, ele ainda não definiu o clube em que jogará após a decisão de não permanecer no PSG. Neste processo de avaliação das ofertas, uma pessoa é extremamente importante. Quem conduz todas as tratativas é o seu irmão e empresário Walter Guglielmone, conhecido no Uruguai como Guly.
Guly, hoje com com 42 anos, construiu carreira como um atacante esforçado. Conseguiu jogar no Peñarol e no Nacional, e disputou a Copa América de 2001 pela seleção uruguaia. Atuou também por clubes da França, Azerbaijão e China. A curiosidade foi a passagem pelo Pelotas em 2012, quando jogou o Gauchão. Na Boca do Lobo foram 15 jogos e seis gols marcados.
No ano seguinte Guly encerrou a carreira para virar empresário de Cavani. O motivo foi uma situação pessoal muito difícil para o irmão. Em 2013, quando estava no Napoli, Cavani se separou da esposa María Soledad. O divórcio teve ampla repercussão no Uruguai, pois a mulher alegou traição e foi aos jornais criticar o atacante.
Naquele momento, Cavani teve de ficar distante dos dois filhos pequenos. Por isso, Guly entendeu que seria preciso a força da família. O irmão passou a morar junto e cuidar de todos os assuntos da carreira.
Do Napoli, Cavani foi para o PSG e continuou empilhando gols. A curiosidade é o sobrenome diferente. Guly tinha 4 anos quando os seus pais se separaram. Luís, o pai de Cavani, se casou com a mãe de Guly. Desde então, passaram a conviver juntos e a ligação foi muito forte.
Agora, em 2020, Guly, o ex-atacante do Pelotas, será figura decisiva na definição do futuro de Cavani.
