O negócio que o Inter fez com o Bahia para contratar o lateral-esquerdo Moisés, envolve uma equação que pode transformar a chegada do novo reforço em um bom negócio. O raciocínio da direção colorada faz sentido. A primeira avaliação é de que Moisés é um jogador importante para o esquema estabelecido por Eduardo Coudet. O clube efetivamente queria este jogador para fazer esta função na equipe.
A partir disso, se montou um modelo de negócio que envolveu Zeca, lateral que não seria aproveitado em 2020. Neste caso, a troca foi importante, pois se Moisés fosse contratado em uma operação separada, ainda teria que se achar um destino para o ex-lateral do Santos.
É verdade que o Inter seguirá pagando parte dos salários de Zeca durante um ano. Mas, em contrapartida, recebe Moisés por dois anos e fica com 15% dos seus direitos econômicos, avaliados em R$ 2,25 milhões.
Na prática, o Inter trocou o gasto que teria com Zeca (a parte dos salários que o Bahia vai pagar) em 2020, para adquirir parte dos direitos de um lateral que interessava, e que ficará por dois anos aqui. Além disso, o Inter mantém o seu percentual nos direitos econômicos de Zeca. Nesta temporada, Moisés será o titular da lateral esquerda do Inter.