A Conmebol organiza, nesta segunda-feira (30), um evento extremamente importante para a Libertadores. Está marcada, na sede da entidade, a reunião entre os quatro presidentes dos clubes semifinalistas da competição. É a mesma reunião que ocorreu em 2018, quando aconteceu um encontro no Paraguai entre os presidentes dos clubes que estavam nas semifinais. A reunião do ano passado foi marcante, pois houve a assinatura de um compromisso pelo Fair Play antes dos jogos.
E foi tudo o que o River Plate não fez no confronto diante do Grêmio, na Arena. O técnico Marcelo Gallardo, que estava suspenso, entrou até no vestiário para passar orientações aos seus jogadores. Depois, a postura da Conmebol no julgamento pelas irregularidades do jogo de Porto Alegre também desagradou.
Diante de tudo isso, a relação entre Grêmio e Conmebol ficou estremecida no início deste ano. Ao longo da temporada, foi melhorando, mas não ao ponto de ser próxima.
Com esta reunião marcada, ficou a dúvida se Romildo Bolzan estaria presente depois de tudo que aconteceu em 2018. Pois o presidente do Grêmio participará do encontro. Também estão confirmados os presidentes Rodolfo D'Onofrio (River Plate), Rodolfo Landim (Flamengo) e Daniel Angelici (Boca Juniors).
Mesmo que se tenha um descontentamento, é importante a presença de Romildo Bolzan no Paraguai, e por isso a sua decisão é acertada. O presidente do Grêmio estará no centro das decisões do futebol sul-americano, em que a presença política é fundamental.
Também existe a possibilidade de as presenças de Rogério Caboclo, presidente da CBF, e Claudio Tapia, presidente da AFA. No encontro, serão discutidas questões da reta final da Libertadores, mas também assuntos gerais de organização do futebol no continente, como cotas de participação nos campeonatos e calendário. Romildo Bolzan tem tido um papel importante nos debates destes temas.