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O processo de reconstrução da Chapecoense, depois do trágico acidente ocorrido em novembro de 2016, foi extremamente doloroso. O momento era de absoluto respeito aos familiares das vítimas, mas também era preciso montar um time inteiramente novo já no início de 2017 para competições importantes, inclusive a Libertadores.
O delicado trabalho foi muito bem feito, com excelentes resultados. Mas o que pouca gente sabe é que a Chapecoense esteve muito perto de fechar contratações espetaculares de jogadores de fama mundial.
O objetivo era ter no grupo pelo menos um atleta de visibilidade internacional, que além da qualidade técnica, fosse uma espécie de embaixador da Chape pelo mundo. Os contatos foram feitos e o acerto em alguns casos esteve realmente muito próximo.
O número 1 da lista sempre foi Kaká. Na negociação havia a previsão inclusive da participação do meia no processo de marketing da reforma completa da Arena Condá, mas não houve o avanço necessário para a conclusão da transação.
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O segundo nome tentado foi o do francês Malouda, que entre 2007 e 2013 brilhou com a camisa do Chelsea. Além disso, fez 80 jogos pela seleção francesa e disputou duas Copas. Com ele e seu empresário foram vários contatos, mas no fim o acerto não ocorreu.

O terceiro nome era Drogba, que também teve o seu grande momento no Chelsea. Pela Costa do Marfim, foram três Copas. Aqui foi muito mais um sonho, pois a negociação não chegou a um estágio tão avançado.
Nos três casos, o valor oferecido foi de uma salário simbólico perto do que eles ganharam ao longo da carreira.
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Aconteceu também uma quarta situação, com um atleta de um bom currículo, mas que não teria o mesmo impacto. O centroavante Barcos, ex-Grêmio, hoje na LDU, também esteve próximo da Chapecoense.
No fim, o planejamento de contratações mudou, e agora, em 2018, a direção repete a fórmula de 2017, novamente com sucesso.