Ia escrever sobre isso na semana passada, só que caiu nos 250 anos de Porto Alegre e a efeméride se impôs. Mas o fato é que em 22 de março de 2009, e lá se vão inefáveis 13 anos, Bob Dylan cantou ao vivo pela primeira, única e última vez a música Billy, que compôs para o crepuscular western Pat Garret & Billy, the Kid, de Sam Peckimpah, de cuja trilha sonora também faz parte a imortal Knockin on Heaven´s Door. Quem conhece algo sobre Dylan sabe que ele não apenas é obcecado pela tortuosa saga daquele fora-da-lei, como já declarou – quem sabe se não a sério? – ser uma reencarnação do “desperado” que perambulou pelas trilhas polvarentas do Novo México, desferindo tiros e colecionando crimes, até ser morto aos 21 anos, após supostamente matar 21 pessoas – “sem contar mexicanos e índios”.
Encontro musical
Opinião
A noite em que Billy, the Kid e Bob Dylan cavalgaram juntos em Estocolmo
O cantor que ganhou o Prêmio Nobel é obcecado pela vida do bandoleiro que assombrou o Velho Oeste
Eduardo Bueno