Alimento orgulho quase infantil por conhecer pessoalmente, considerar-me amigo e trocar mensagens de WhatsApp com Simon Sebag Montefiore. Particularmente, considero-o o maior historiador vivo – ou pelo menos o que melhor escreve. Ok, posso estar exagerando, até porque sou dado a exageros, mas creio que qualquer um que tenha lido Os Romanov, Stalin: a corte do Czar Vermelho, Catarina, a Grande & Potemkin e Jerusalém: a biografia, ou o visto na TV apresentando séries históricas, haverá de concordar comigo. Junto com o orgulho, também nutro por Simon uma inveja corrosiva, avassaladora, quase doentia. Afinal, ele não apenas é mil vezes melhor do que eu nas coisas afins que fazemos – ou seja, livros de história e séries de TV –, como ainda por cima é mais moço (bom, a essa altura parece que qualquer um é). E o pior: também começou a carreira como reles jornalista. A meu favor, posso alegar apenas que não nasci milionário, não estudei em Harvard e não sou íntimo da família real britânica.
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Eduardo Bueno