A história é bem conhecida. Em novembro do ano da graça de 1966, o beatle John Lennon, ex-aluno da Faculdade de Artes de Liverpool e no auge da fama, foi convidado para ver uma exposição na Indica Gallery, em Londres. John Dunbar, marido da cantora Marianne Faithfull, era o dono do pedaço e disse para Lennon que a exposição Pinturas e Objetos Não Terminados, de uma artista japonesa de vanguarda, iria lhe agradar. Lennon levou fé na indicação e foi à galeria antes da abertura da mostra. Ao entrar, a primeira coisa que viu foi uma maçã à venda por 200 libras. “Quem a comprar, poderá vê-la apodrecer diante de seus olhos”, dizia a legenda. Ele adorou a ironia da peça e seguiu vistoriando a mostra.
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Opinião
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Eduardo Bueno