Essa semana, fui entrevistado pela ONU. Há um departamento de mídia e produção de conteúdo na Organização das Nações Unidas e uma turma de lá acabou tomando contato com o canal Buenas Ideias, que mantenho no YouTube (e tem legendas em inglês). A entrevista ainda não foi ao ar, mas rolou bem. Dois temas eram os que mais interessavam a repórter que falou comigo por Zoom: os 200 anos da Independência do Brasil, que se completam em 2022, e a presença fulgurante de Oswaldo Aranha como presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1947, justamente na sessão em que foi criado o estado de Israel. Mas é claro que, como boa jornalista, a entrevistadora não pode evitar de se referir ao atual presidente do Brasil – lá considerado um “líder senil”, e isso antes de sua vexatória passagem pela mesma tribuna na qual, como de praxe, coube ao Brasil a honra de abrir a Assembleia Geral.
Em Nova York
O Brasil passou vergonha na tribuna onde brilhou o maior gaúcho de todos os tempos
Graças a Oswaldo Aranha, cabe ao Brasil abrir as Assembleias Gerais da ONU. Mas essa semana, Bolsonaro constrangeu o mundo com um discurso mentiroso
Eduardo Bueno