Eureca, gritei da banheira, assombrando minha mulher. “O que foi?”, indagou ela, simulando interesse. “Achei a saída”. Ela disfarçou o bocejo e tornou a reclinar-se no divã. Imaginou que estaria diante do anúncio de mais uma das minhas mirabolantes soluções para o Brasil. Mas dessa vez ela se equivocou. Não na suposição de que eu iria apontar a saída. Mas ao intuir que ela seria delirante. Não, não: dessa vez eu matei a charada.
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