O Natal, tal como o festejamos, é basicamente uma festa nórdica: escandinava, com sabor germânico e uma leve pitada britânica. Mas claro que, em seus primórdios, o Natal é bem anterior aos ritos pagãos feitos para sacralizar, nas lonjuras do Norte, o solstício de inverno, com suas longas e infindáveis noites. A própria árvore de Natal ainda remete ao ritual mágico que levava os hirsutos povos do Setentrião a pendurar adereços nos galhos secos na esperança de que voltassem a dar flores e frutos tão logo a primavera lhes voltasse a sorrir.
Natal
Lá em casa, todo dia 24 de dezembro celebramos a luz. Todos, é claro, vestidos de azul
Não restam dúvidas de que o Natal nada mais é do que uma readaptação do ancestral culto a Mitra, o Deus da Luz
Eduardo Bueno