Nada – nem chiclete, nem topete, nem ray-ban, nem band-aid, nem lambreta, nem Grapette – deixou o Brasil mais antenado do que a TV. Nem mais americanizado também, já que ao abrir o primeiro canal brasileiro, no raiar dos anos 1950, o pioneiro Assis Chateaubriand seguiu não o modelo da inglesa BBC, uma TV pública, mas, sim, a fórmula "Nossos comerciais, por favor" das redes americanas. A questão, portanto, nunca chegou a ser Tupi or not Tupi, mas TV or not TV: simplesmente porque ou haveria anúncio, ou não se veria TV no Brasil, pois TV educativa foi algo que não cruzou nem perto de certas cabeças ocas de então.
Coisa diabólica!
Isso a Globo não mostra
A TV brasileira era uma mistura um tanto sem jeito de teatro e rádio, com uma garota-propaganda no meio
Eduardo Bueno