Era uma vez um barbeiro – no tempo em que barbeiros não faziam só barba, cabelo e bigode, mas aplicavam sangrias, usavam ventosas e tratavam até das lombrigas; na prática, eram médicos. Era uma vez um rei – o único rei europeu que não reinava na Europa, nem sequer vivia lá; um rei bonachão, balofo, que fazia as vezes de bobo da corte. E era uma vez, é claro, um reino – no caso, não um reino independente, mas unido ao de Portugal e Algarves.
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