O deputado subiu ao plenário para dizer que as mudanças que o país tanto necessitava não seriam alcançadas por meio de uma reforma constitucional, mas só "por um ato revolucionário, embora (isso) seja um golpe de Estado". O nobre parlamentar julgava que golpes eram "lamentáveis", mas "admissíveis em casos extremos". Outro deputado, do mesmo partido, foi à tribuna para tranquilizá-lo, afirmando que não era golpe, na medida em que era "legal todo ato que satisfaz a vontade do povo". E o povo – pelo menos as 8 mil pessoas que naquele instante cercavam a Câmara – parecia estar pronto para sapatear na Constituição.
"Câmara prostituída"
Um baile funk na boquinha da garrafa é bem a cara do país
Olhando bem para o atual Supremo Tribunal Federal, acho que também já estou preferindo qualquer tipo de bailado, menos, é claro, o partido-alto e a dança de salão
Eduardo Bueno