Você sabe: o Brasil entrou oficialmente no curso da História por meio da carta de Pero Vaz de Caminha. Repleta de frescor e minúcias, aguda e vivaz, a carta esculpe, na fragrância de seus retratos e na acuidade de suas observações, um cântico à tolerância e um elogio às diferenças. É uma profecia, umbrosa e aromática, que o Brasil ainda não foi capaz de cumprir. Mas, se tivesse sido enviada pelos Correios, vai ver que só agora estaria chegando às mãos do rei D. Manuel.
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