Lidar com informações relacionadas a violência, corrupção, crise econômica, desemprego e tragédia faz parte do cotidiano de um jornalista. Entre colegas, costumamos brincar sobre como seria fazer jornalismo em um país sem criminalidade, com sistemas de saúde e educação exemplares, pleno emprego, estradas perfeitas e poder público transparente e rigoroso em seus atos. O que seria notícia em um lugar onde tudo funcionasse e os bons exemplos fossem a regra e não a exceção? Como estamos longe de habitar um país perfeito, equilíbrio jornalístico entre o negativo e o positivo se torna um exercício diário e complexo. E com frequência acabamos valorizando mais o noticiário pesado, não pela vontade, mas pelo fato de que o errado, muitas vezes, precisa ser exposto para que uma solução venha a ser encontrada.
Carta da Editora
Na torcida pela vacina
Jornalismo mostra como a ciência e a medicina caminham a passos largos no combate ao vírus
Dione Kuhn
Enviar email