Pensando no Galo com a cabeça numa quase final de Libertadores, após golear o River Plate por 3 a 0 no jogo de ida, na Arena MRV, reina uma pergunta no Inter: Gabriel Carvalho ou Bruno Tabata diante dos reservas do Atlético-MG, neste sábado (26)?
Gabriel tinha 16 anos quando segurou a barra de muito cascudo, lutando e jogando bem durante a instabilidade coletiva. Isso foi há meses. É agora é hora do técnico Roger Machado retribuir a valentia desse guri.
Nada contra Bruno Tabata, com 27. Trata-se de bom jogador, sem dúvida. Entrou voando no Gre-Nal. Não se trata de um contra o outro. Mas Gabriel é um projeto de extraclasse há tanto tempo ausente no Beira-Rio.
Beira o milagre em um clube que vem tratando mal a própria base há muito tempo. Muricy Ramalho entregou Rafael Sobis ao Inter por que lhe deu sequência na oscilação, até o artilheiro das grande finais engrenar e fazer a história que todos conhecem. Muricy confiou nele. Ensinou. Ajudou. O DNA colorado é esse.
Sem contar que cravar em Gabriel Carvalho o rótulo de que fracassou no Gre-Nal é um exagero. O guri carregou toneladas nas costas a partir da chegada de Roger, quando a parte coletiva era desordem e ninguém batia no peito e enfrentava os marcadores. Tem todo o direito de não ir tão bem sem perder o lugar. Está com crédito.
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