
Para acomodar Yuri Alberto e Thiago Galhardo, o técnico Abel Braga pode manter o esquema 4-1-4-1, trazendo o múltiplo Yuri para uma das beiradas e tirando Bruno Praxedes ou Caio Vida em nome dos gols do artilheiro do campeonato.
A mexida implicaria, saindo Caio Vida, em mexer no posicionamento de Edenilson e Patrick. Edenilson viria para o lado direito. Patrick sairia da extrema e viria para dentro. Saindo Bruno Praxedes, não. Galhardo entraria apenas em seu lugar, como interno (meia), mantendo Edenilson ao seu lado e Patrick lá na esquerda.
Agora, se Abel fosse de 4-1-3-2, com Rodrigo Dourado atrás de Edenilson, Praxedes e Patrick, ele faria a profundidade do time com os dois centroavantes na frente. Não creio. Abel trouxe o Inter até aqui alterando este desenho, que era adotado por Eduardo Coudet. Só que tem uma diferença. Agora há Dourado, e não Musto, como foi por algum tempo com o argentino. E Praxedes, não Lindoso, na meia central.
Mas seria uma ideia, para pressionar e fazer o gol logo no início contra o Corinthians. Porém, repito: ficaria surpreso se Abel adotasse este modelo para pressionar na última rodada.