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Os estádios vazios e silenciosos estão sendo aliados das teimosias dos técnicos. Com Arena e Beira-Rio lotados, Renato Portaluppi e Eduardo Coudet seguiriam dando chance a Robinho e Musto, respectivamente? Duvido.
Deve-se respeitar as escolhas dos técnicos, claro. Eles têm o dia a dia. Mas não há como negar que a vaia é um elemento do futebol que, sim, influencia. Sempre foi assim.
André teve o seu contrato rescindido, segundo o presidente Romildo Bolzan, porque não havia mais clima, diante das atuações insuficientes repetidas durante mais de um ano e a bronca da torcida.
Não é preciso ser vidente para prever que Musto seria vaiado pelo mesmo motivo. É por isso as redes sociais parecem mais radicais agora no que diz respeito ao futebol, em termos de pandemia.
A vaia virtual se tornou o único meio de expressão, subindo hashtags até durante os jogos. Antes, tinha o público no estádio, com aquela vaia dura para um primeiro tempo ruim, capaz de entrar no puxão de orelhas do técnico no intervalo e ajudando a religar o time. Mais do que o público, o que está faltando é a vaia.
